Mãe do atirador dos EUA temia o apocalipse

Mulher tinha kit de sobrevivência, armazenou armas e pode ter influenciado o filho

Do R7
Distribuição Mãe do atirador dos EUA tinha kit de sobrevivência e temia o fim do mundo
Nancy Lanza, a mãe do jovem que na sexta-feira (14) cometeu um dos piores massacres na história recente dos Estados Unidos, temia que o fim do mundo estivesse próximo. De acordo com amigos e parentes da mulher, ela acreditava que a crise econômica e os anúncios do fim do mundo eram sinais do apocalipse.
Por esta razão, Nancy teria acumulado um arsenal de armas em casa e treinou os filhos para que soubessem atirar. De acordo com o jornal britânico Daily Mail, a tia da mulher, Masha Lanza, de 57 anos, relatou detalhes desta obsessão.
— Ela estava estocando comida. Conversamos sobre como se preparar [para o fim do mundo]. Ela queria estar pronta para o colapso econômico.
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O atirador, identificado como Adam Lanza, abriu fogo na manhã da sexta-feira (14) na escola Sandy Hook, onde estudam crianças de cinco a dez anos de idade. Ele matou 26 pessoas na escola antes de se suicidar no mesmo local. Após os relatos sobre o perfil de Nancy, levantou-se a possibilidade de que Adam tenha sido influenciado pelo clima apocalíptico gerado pela mãe.

Durante todo o final de semana, a imprensa norte-americana divulgou informações sobre a relação de Nancy Lanza, a mãe do atirador, com o mundo das armas.
Nancy amava as armas e, com frequência, levava seus filhos para treinos de tiro nos subúrbios de Nova York, onde existe uma comunidade ativa de entusiastas das armas de fogo.
Quando estava no bar local, lembram seus amigos, ela às vezes gostava de falar de sua coleção de armas.
O número de vítimas em Newtown superou o do ataque da escola Columbine, em 1999, no Colorado, quando dois adolescentes mataram 13 pessoas e depois se suicidaram.
O número de 28 mortos faz deste um dos piores massacres dos EUA.
A maior chacina em uma instituição de ensino norte-americana aconteceu em abril de 2007, na Universidade Virginia Tech, quando 32 pessoas foram mortas e várias ficaram feridas.
Os Estados Unidos já tiveram uma série de tiroteios em locais públicos este ano. Mais recentemente, um atirador abriu fogo em um shopping center do Oregon, matando duas pessoas, e depois se suicidou, na terça-feira (11).
O pior ataque ocorreu em julho passado, em uma sessão da meia-noite de um filme do Batman, no Colorado, onde 12 pessoas morreram.

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